Quem tem pressa diz que não se estressa
Só não perde tempo mas, não ve a vida
passar
Quem cultiva a mágoa vara a madrugada
Se corrói por dentro e o coração vai envenenar
Se a amargura vem toda a paz se vai
Escravo do tempo só o passado atrai
Mesmo sem entender o que somos nos resta
insistir
Saber por onde ir
Quem humilha, sem pensar, vacila
É menor que sua opinião
Quem só quer vantagem solta a malandragem
Não vai ter coragem de abraçar a solidão
Sua vez chegou mas, não percebeu
Vai passar batido, o azar é seu
Mesmo sem perceber o quanto somos
Não dá prá desistir, abandonar e fugir
Nada vai mudar senão de dentro
Prá que só rezar se o sino ouvir
Caminhar não é só pela visão
É a bússola da fé no coração
E traga muitos outros pela mão
Talvez ainda haja tempo
(...)
Quem condena faz parte da cena
E vai ser um dilema quando esse papel
inverter
De trair não cansa, estraga a confiança
Vai virar lembrança ou motivo pra
esquecer
Não se pode querer perfeição
Mas, a negligência já virou refrão
Mesmo sem entender porque estamos chega
de fingir
Mais que pensar, vai sentir
Nada vai mudar senão de dentro
Pra que só rezar se o sino ouvir
Caminhar não é só pela visão
É a bússola da fé no coração
E traga muitos outros pela mão
Talvez ainda haja tempo
Vai esperar ou vai fazer?